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5 dicas para introduzir um novo pet na casa

Você ama tutelar animais de estimação e quer trazer mais um para a sua casa? Veja algumas dicas básicas para fazer isso sem grandes complicações!

Cuidar de um pet é um processo trabalhoso, mas ao mesmo tempo muito amoroso e engrandecedor. Muita gente se surpreende ao constatar a intensidade de vínculo que criou com um animal de estimação.

Quando esse carinho é enorme, é comum sentir vontade de tutelar outro pet. No senso comum, muita gente acredita que cães e gatos são rivais e que não podem conviver em uma mesma casa, mas isso é um equívoco! Esses animais são plenamente capazes de compartilhar o cotidiano em uma mesma casa.

É preciso alguns cuidados básicos ao trazer um novo pet para a sua casa — tanto com o novo quanto com o mais velho —, tais como não misturar objetos de ambos, e isso inclui o cobertor para pets, os brinquedos e os potes de ração e água.

Intermediação 

Especialmente no começo, é preciso que os tutores se encarreguem da função de intermediar a relação entre os pets. De preferência, opte por um novo pet ainda filhote, pois isso facilita o processo de adaptação.

Não force proximidade entre os pets. Eles devem se aproximar e se reconhecer aos poucos, de forma espontânea. O melhor é que o estresse seja mínimo ou inexistente nesse primeiro contato. Outro cuidado importante é evitar que eles fiquem sozinhos nos primeiros dias. Mantê-los em um espaço controlado costuma facilitar esse processo. 

Carinho e limites

Ao colocá-los em contato, é bom fazer carinho e demonstrar afeto por ambos — isso mostra que todos são importantes e amados. Se a dupla de pets for cão e gato, é bom manter o gato em seu colo para protegê-lo e deixar o cão se aproximar com cuidado. Outra boa dica nesse contexto é manter portas e janelas fechadas e monitorar o pet maior, podendo utilizar elementos de controle, como peitoral ou coleira.

Se algum deles não respeitar os limites estabelecidos, é preciso intervir e evitar que algo grave ocorra. Um deles pode rosnar ou reclamar, mas é preciso manter-se firme para demonstrar que esse tipo de comportamento não é aceitável. Deixe claro que calçados, acessórios e roupas não podem ser utilizados por eles como brinquedos.

Deixar bem claro quais são os limites é fundamental para construir uma boa convivência entre eles — como horários e locais para comer, beber, descansar, urinar, passear, brincar etc. Esse processo de um se acostumar à presença do outro costuma demorar alguns dias para ser concluído.

Separação de objetos e afeto

Especialmente quando se trata de dois pets semelhantes (dois cães ou dois gatos, por exemplo), é preciso delimitar bem que cada um tem os seus próprios brinquedos e itens de uso cotidiano, como potes de ração e água, cobertor etc. No caso de gatos, cada um deve ter a sua própria caixa de areia.

Todos os moradores da casa querem acolher o novo pet com afeto, porém, é preciso tranquilidade para esse processo ser natural. Algumas espécies de animais não gostam de ser abraçados nem apertados e podem se incomodar muito com essa recepção calorosa.

É recomendado ainda buscar apoio de profissionais da veterinária para saber qual é a dieta mais adequada para as necessidades e a fase de vida de cada um dos pets. Muitas vezes, ao tentar lidar com a atenção que está sendo destinada a outro animal, os pets mais antigos da casa podem apresentar alterações alimentares. É preciso ficar atento a isso, lembrando que uma boa dieta depende de inúmeros fatores, como porte, condição de saúde, estilo de vida e idade.